Imagine você, depois de todo o cuidado para escolher um bom inquilino, de repente se vê sem receber o aluguel por meses.
A conta do condomínio chega, o IPTU também... mas o dinheiro do aluguel não cai.
E o pior: tirar um inquilino inadimplente não é nem rápido, nem simples.
Pois é exatamente esse cenário que está se tornando mais comum em 2025.
A taxa de inadimplência no aluguel chegou a 3,33% em maio de 2025, segundo o Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica. É o segundo mês consecutivo de alta, e o segundo maior índice do ano, atrás apenas de janeiro (3,44%). Comparado a maio de 2024, houve uma leve queda, mas o alerta está aceso.
Segundo Manoel Gonçalves, diretor da Superlógica, esse aumento revela famílias com orçamentos mais apertados, o que pode se agravar com a inflação e juros altos.
A inadimplência varia bastante por região e tipo de imóvel:
Norte e Nordeste lideram com índices acima de 4,5%.
Sul segue com o menor índice: 2,70%.
Imóveis com aluguéis acima de R$ 13 mil têm a maior taxa entre residenciais (6,25%).
Nos comerciais, imóveis com aluguel até R$ 1.000,00 sofrem mais (7,28%).
Mas o que tudo isso tem a ver com você, proprietário?
Com os números subindo, a segurança contratual nunca foi tão necessária. Muitos locadores, tentando economizar, alugam diretamente para o inquilino, sem imobiliária e sem garantias. Parece simples no início, mas essa decisão pode sair muito cara.
As garantias mais comuns hoje são:
Fiador: ainda usado, mas cada vez mais difícil de conseguir, exige comprovação de renda e imóvel em nome do fiador.
Seguro-fiança: é a opção mais prática e segura, pois cobre inadimplência, danos ao imóvel e até despesas jurídicas.
Título de capitalização: menos comum, mas também utilizado em alguns contratos.
Sem uma dessas garantias, qualquer atraso no pagamento coloca o proprietário em risco direto.
Vamos falar a real: alugar sem o suporte de uma imobiliária especializada é um convite a dores de cabeça. Veja por quê:
Análise de crédito fraca ou inexistente: difícil verificar histórico do inquilino por conta própria.
Contratos mal elaborados: aumentam a chance de brechas jurídicas.
Falta de vistoria técnica: dificulta cobrar por danos ao imóvel no fim do contrato.
Cobrança desgastante: o locador precisa fazer o papel de síndico, cobrador e advogado — tudo ao mesmo tempo.
Muita gente não sabe, mas o despejo por inadimplência pode levar de 6 meses a 1 ano ou mais, dependendo da situação. Mesmo após a ação ser aceita, o inquilino pode recorrer, alegar dificuldades ou atrasos processuais.
Além disso, a Justiça exige que o contrato esteja bem elaborado, com garantias válidas, e que o locador tenha feito cobranças formais antes da ação. Ou seja, se o contrato foi mal feito, ou se você não documentou tudo, o prejuízo pode ser inevitável.
Outro problema comum: o inquilino sai, mas deixa o imóvel com danos. Sem uma vistoria de entrada detalhada, comprovando o estado original, fica quase impossível cobrar por reparos. Muitos locadores precisam arcar com reformas inteiras por falta de documentação.
A melhor forma de evitar prejuízos e dores de cabeça é contar com uma imobiliária séria e preparada, como a Exon Imóveis. Nós cuidamos de:
Análise de crédito completa
Escolha e contratação da melhor garantia (seguro-fiança, fiador, capitalização)
Contrato jurídico blindado
Vistorias detalhadas com laudos fotográficos
Cobrança profissional e acompanhamento de pagamentos
Apoio jurídico em caso de necessidade
Num cenário de alta da inadimplência, alugar com respaldo profissional não é custo — é proteção. Pense nisso como um seguro para o seu patrimônio, sua tranquilidade e seu tempo.
Evite problemas futuros. Alugue com quem entende de imóveis, mas principalmente de pessoas.